quinta-feira, janeiro 10


Estação
Estava eu no mesmo lugar que te conheci, onde seus olhos se encontraram aos meus,  e uma força me fazia permanecer mesmo não querendo mais estar ali, lembranças vazia permaneciam a me torturar. Já havia anoitecido ao meu olhar percebia os morcegos a voar vagavam noite adentro, sentia um ar frio me percorrer o corpo.
A estação estava totalmente vazia apenas eu sentada em um banco à espera da morte, olhando os trilhos do trem com os pensamentos longe. Em meio à lua e os trilhos vi seu rosto vindo das sombras, consegui ouvir sua voz de longe, senti sua presença, minha realidade distorcida apenas me pregando mais uma peça, quando o procurei novamente já havia emergido escuridão adentro.  Passava-se meia hora, uma hora, duas horas, e nada dentro de mim mudava, parecendo mutilada por dentro, a dor era insuportável tentando sobreviver de um passado amargo.
Lagrimas corriam meu rosto elas tinham nome e sobrenome e me trazia uma tristeza infinita. O que fazer nesse momento? Apenas lamentar como se uma estaca me cravasse o peito única coisa que me resta e sofrer nessa melancolia. Quem amou ou um dia já chegou a sentir esse sentimento profano que nos domina e destrói sem menor pena. Sabe como dói ser esquecida, como dói amar e não ser correspondida.  Apenas quero morrer acabar com isso tudo aqui e agora, o que me resta nessa vida inútil, viver com pensamentos sádicos ou deslumbrar um futuro que não existe.
Fiquei imaginando como as coisas são diferentes da realidade, as mesmas historias mesmo suspense e o mesmo final! Via em uma tela cinematográfica, repetidas cenas de casais apaixonados como se o amor fosse um conto de fadas sempre com um final feliz. Triste ilusão!
A noite já estava pela metade já estava acostumada com o frio e a dor, há horas não te via e pareciam as mais longas da minha vida. Lembrei quando me disse que acabou apenas te olhei nos fundos dos olhos, minha respiração, se tornou ofegante e aqueles pequenos minutos se arrastavam interminavelmente. Os ponteiros do relógio pareciam ter parado e meu coração acelerado. Fiquei incomunicável, paralisada nada poderia substituir minha dor naquele momento, ver você virando as costas pra mim acabou com o pouco de felicidade que me restava.  Agora estou eu sentada aqui a horas a pensar onde eu errei e me odiando por não conseguir te odiar, não conseguir sentir raiva apenas te amar.

escrito por: Jessica trindade rodrigues 

quinta-feira, agosto 16

frases

A vida é uma simples sombra que passa (...); é uma história contada por um idiota, cheia de ruído e de furor e que nada significa.

William Shakespeare

Se fazer fosse tão fácil quanto saber o que seria bom fazer, as capelas seriam igrejas, e as choupanas dos pobres, palácios de príncipes.

William Shakespeare

Não acredites nem nos que pedem emprestado, nem nos que emprestam; porque muitas vezes, perde-se o dinheiro e o amigo...e o empréstimo.

William Shakespeare

Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

William Shakespeare

Fernando Pessoa

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Fernando Pessoa

( Cecília Meireles )





cecilia-meireles-rosto

Tu Tens um Medo
Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo…
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos…
Enganados…
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor…
… E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.

Edgar Allan Poe

''Entretanto, nem por isso sou menos capaz de definir essa sensação, de analisá-la, ou mesmo de ter dela uma percepção integral. Reconheci-a, repito-o, algumas vezes no aspecto duma vinha rapidamente crescida, na contemplação de uma falena, duma borboleta, duma crisálida, duma corrente de água precipitosa. Senti-a no oceano, na queda dum meteoro. Senti-a nos olhares de pessoas extraordinariamente velhas. E há uma ou duas estrelas no céu (uma especialmente, uma estrela de sexta grandeza dupla e mutável, que se encontra perto da grande estrela da Lira) que, vistas pelo telescópio, me deram aquela sensação. Sentindo-me invadido por ela ao ouvir certos sons de instrumentos de corda e, não poucas vezes, ao ler certos trechos de livros. Entre numerosos outros exemplos, lembro-me de alguma coisa num de Joseph GlanvilI que (talvez simplesmente por causa de sua singularidade, quem sabe lá?) jamais deixou de inspirar-me a mesma sensação: "E ali dentro está a vontade que não morre. Quem conhece os mistérios da vontade, bem como seu vigor? Porque Deus é apenas uma grande vontade, penetrando todas as coisas pela qualidade de sua aplicação. O homem não se submete aos anjos nem se rende inteiramente à morte, a não ser pela fraqueza de débil vontade."

Edgar Allan Poe

“Periférico”, por Tati Bernardi – Crônica

Pareço um sapo cego dando uma linguada no ar, não vejo o inseto, mas sei que ele está lá. Molho o ar na espera de lamber sua coxa, a pele com menos pêlos atrás do seu joelho. Lamber sua virilha, sentir seu cheiro, brincar com seu umbigo perfeito e boquiaberto por causa da barriguinha. Quem sabe descobrir alguma sujeirinha ali no umbigo, um resto de algodão, um resto de salgadinho vagabundo, um resto de prazer. Eu te amava depois do banho, eu te amava indo trabalhar sujo de mim, eu te amava humano e eu te amava, sobretudo, alienígena e com sono de sentir a vida.
Sinto saudades de respirar o mais profundo possível, como já escrevi antes, perto de sua nuca. E descobrir novidades sem nome e sem solução. Sinto saudades de me perder tentando entender de que tanto você sorria, de que tanto você brilhava, de que tanto você se perdia e se escondia.
Peço licença ao meu ódio tão feio e tão infinito para te amar só mais uma vez. Quero te amar sozinha aqui, na minha casa nova, em minha quase nova vida. Quero esquecer todo o nada que você representa e dar contorno aos desenhos que não saem da minha cabeça. Nunca entendi seu coração, nunca entendi seus olhos, nunca entendi suas pernas, mas só por hoje queria poder lamber sua fumaça para que ela permanecesse mais, pesasse mais.
É libertador esquecer meu desejo de vingança, a vontade que tenho de explodir sua vida, o vício que tenho de passar mil vezes por dia, em pensamento, ao seu lado. E pisar em cima da sua inexistência e liberdade. Chega disso, só pelo tempo em que durarem estas letras e a música que coloco para reviver você, vou te amar mais esta vez. Vou me enganar mais uma vez, fingindo que te amo às vezes, como se não te amasse sempre.
Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como podia ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.
Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo. Ainda assim, há meses, há séculos que se arrastam deixando tudo adulto demais, morto demais, simples demais, exato e triste demais, eu sinto sua falta com se tivesse perdido meu braço direito.
Esse amor periférico, ainda que não me deixe descoberto o peito, me descobre os buracos. Não são de suas palavras que sinto falta. Não é da sua voz meio burralda e do seu bocejo alto demais para me calar e me implorar menos sentimentos. Não é, tampouco, do seu abraço. Sua presença sempre deixou lacunas e friagens que zumbiam macabramente entre tantas frestas sem encaixe.
Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existe morte para o que nunca nasceu.
Sinto falta mesmo, para maior desespero e inconformismo do meu coração metido a profundo, de lamber suas coxas, a pele mais lisa atrás dos joelhos. Lamber sua virilha, sentir seu cheiro, brincar com seu umbigo, respirar sua nuca, engolir sua simplicidade, me rasgar com sua banalidade, calar sua estupidez, respirar seu ronco, tocar sua inexistência, espirrar com sua fumaça.
Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.
Simplesmente isso. Você, uma pessoa sem poesia, sem dor, sem assunto para agüentar o silêncio, sem alma para agüentar apenas a nossa presença, sem tempo para que o tempo parasse. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza.
Sinto falta da raiva, disfarçada em desprezo, que você tinha em nunca me fazer feliz, sinto falta da certeza de que tudo estava errado, mas do corpo sem forças para fugir, sinto falta do cheiro de morte que carregávamos enquanto ainda era possível velar seu corpo ao meu lado, sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, de não dar conta, de não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.
Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.
 
Tati Bernardi é uma daquelas escritoras que parecem falar com a gente. Difícil ler um texto dela e não se identificar – nem que seja com uma situação ou outra, com uma lamentação, com um desabafo, com aquele pedacinho de vida que deixa nossos dias melhores, com sutilezas que a gente sente, mas esquece que notar. E, de repente, sem perceber, você está vibrando ou morrendo de compaixão por ela, com vontade de pegar na mão ou mandar email dizendo: “Eu sei exatamente o que você está sentindo.” E pra despertar tantos sentimentos em corações alheios e distantes, tem que ser muito boa no que faz.

terça-feira, julho 10

Alguém para amar



Deitada aos pés de uma arvore na colina, era grande e seus galhos eram caídos à vista era muito bela e estava escurecendo a névoa e um ar frio veio em seguida ao anoitecer percebi um rosto vindo das sombras, ele se, pois de joelhos a minha frente podia sentir a respiração ofegante dele, Fitava seus olhos e ele os correspondia.
E seus braços percorriam os meus. No mais simples encanto, minha mente esvaeceu
Como se me sentisse totalmente segura.  Todos os pensamentos de horror que me percorriam sempre à mente, lembranças vagas, as incertezas do que estava acontecendo acabava esquecendo tudo, era de se notar o efeito que ele tinha sobre mim, sua presença era agradável.
 Estava com Medo de perdê-lo sabia que não havia motivos para isso mais sentia que algo queria me tomar o que havia lutado tanto para conseguir seu amor um simples toque seu meu corpo enrijece, saber que estava nos meus braços e que poderia ti perder a qualquer estante. A idéia me fugia à mente ficava aterrorizada com esse pensamento, fiquemos a te amanhecer abraçados nem uma palavra era necessária irônico como éramos parecidos, um simples olhar era o bastante para saber o que um e o outro sentia.
Tinha receio que você parasse de me olhar com seu jeito encantador me vinha um temor surreal... Meu problema e que penso de mais e cada minuto que passa me vem mil pensamentos penso em mil possibilidades do que poderá acontecer e isso me deixa muito perturbada.
 Ficava perdida sem você, sem saber o porquê dessa confusão em minha mente, tentava parar me poupar da dor da distancia tentar pensar em algo que não fosse você o que era inútil para mim, Estava claro que não podia viver assim cada minuto longe de ti ficava consumida pela aflição uma tortura sem fim.
 Às vezes, por muitas vezes, fiquei quieta, várias e várias palavras que estão aqui dentro. E então, elas se agitam e 'enlouquecem-me só que quando estou na sua frente fico imóvel meus pensamentos se acalmam e só quero ficar horas a te olhar.
 Em fim meu amor e verdadeiro e nada mudara isso, ficarei aqui a espera do dia que terei você sempre ao meu lado...  Dia que meus medos desapareceram e meu mundo será invadido pela alegria de saber que tudo que aconteceu e acontecera será eterno, não espero ser a primeira da sua vida mais a ultima que o amor que sinto é interminável. Porque eu sei, com certeza, que o Amor procurado, finalmente encontrado,  é simplesmente "Você"! 

escrito por: Jessica rodrigues 

um texto...


"O Pó dos Dias
A vida levanta pó que se farta. É o trabalho, os amigos, os amores insatisfeitos, a rotina que nos engole. São as crianças e o casamento, os pais e os irmãos, os sonhos, e mais até. Fica no ar, cola-se a nós, respiramo-lo com parcimónia, e entranha-se (bem fundo)  como uma sereia que encanta e nos adormece de sossego.
O pó dos dias não irrita as mucosas: inflama o nosso olhar e aloja-se, como um vírus que aí encontra um hospedeiro, no modo como deixamos de escutar com o coração e nos contentamos em ouvir. Mesmo que, para fugirmos dele, como uma melga que se insinua nos ouvidos, levantemos mais pó, e mais pó, evitando que ele se assente, devagar, e nos puxe – enfim – para pensar.
O pó dos dias leva a que imaginemos que a vida corre por si. Sem que precise de um mestre de costa ou de um homem ao leme. Conduz-nos para veredas íngremes e para couraças escorregadias. Faz das pessoas vultos, e parece tornar opaco o nosso querer. Ah, e obriga-nos a lamentar, quase para sempre, o quanto desejávamos transformar o pó dos dias numa manhã de sol, se pudéssemos… é claro.
Nem sempre querer é poder. Muitas vezes, quer-se e não se pode. A diferença está entre querer... e acreditar que se pode.
Sempre que acreditamos, os milagres acontecem. E aquilo que falta a quem quer (e não pode) é um “vai que eu olho por ti”. Alguém que nos tenha dado suprema bondade de acreditar naquilo em que acreditamos, e de querer o que nós queremos, que transforma o querer em poder.
Em verdade, o truque esconde-se neste pequeno pormenor: quando se quer, ninguém consegue ir  - mesmo que vá pelos seus sonhos – contra todos os que, afirmando que gostam de nós, jamais nos dizem: “vai, que eu serei a tua âncora”. Ou, “vai, que eu olho por ti”. (Por vezes, dizem mesmo, embrulhado num silêncio cobarde: “se fores, deixo de olhar para ti”).
Todos nós precisamos de uma âncora para que os milagres aconteçam e, assim, se vença o pó dos dias. E talvez seja isso o que a vida tem de mais desconcertante:
Não são os ventos nem as marés, só as âncoras… que nos permitem navegar."
* Adorei esse texto, ele faz parte do livro "Chega-te a mim e deixa-te ficar" do escritor e psicólogo português Eduardo Sá. Obviamente, o texto está escrito em português de Portugal, portanto, eu esclareço que "melga" é o mesmo que "muriçoca" ou "pernilongo", e que "cobarde" é o que conhecemos como "covarde" mesmo.
Definitivamente... 

quero voltar a escrever. :-)

Enquanto não escrevo... deixo aqui palavras de um gênio...

Fernando Pessoa

"Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada"
Os livros, os enredos, as personagens... a minha imaginação. 

Um dia, quero ser grande... e colocar no papel todas as histórias que nascem, desenvolvem-se e morrem na minha imaginação...
Porque no papel... elas nunca morrerão.
No papel, ganha-se a eternidade; dribla-se o que há de mais certo na vida, que é a morte, o "sumir".

E é nas histórias dos livros que leio, que mais imagino, viajo, me encanto, me emociono, etc e tal... São nas histórias de vidas e vidas que leio que aprendo, que conheço, que analizo.
Cada história traz à mim... uma magia pra sonhar. Um pensamento para refletir. Um sentimento para desejar. Um exemplo para ensinar.

Hoje estou lendo "O último verão (Teu & Meu)" de Ann Brashares (no Brasil o título é "Nosso último verão").
Uma história leve, singela... uma paisagem praiana. Fala sobre personalidades únicas, maneiras de ser diversas; sobre amor, um deles, incondicional e inabalável; outro, inseguro, medroso e incapaz de saber se realizar. Fala sobre segredos e da formação de caráter de crianças à adultos... e de como os acontecimentos durante essas fases podem influenciar na vida dos mesmos.

Estou ainda na metade, e estou adorando algumas frases e trechos pelo caminho.

"... Em certo sentido, nunca estava em lado algum. Era mais feliz, desconfiava Paul, em trânsito, onde o passado era intocável e o presente insignificante. E assim continuaria, supunha, enquanto acreditasse que o futuro seria melhor."
Pg 104.

DIVAGANDO NA TUA ALMA...


 
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DIVAGANDO NA TUA ALMA...


Divago em tua alma
E, te acalmo o ser...
Encontras o caminho
Do elo um dia perdido...
Dedilhando o teu corpo como
Uma massagista aprendiz...
Buscando a força que um dia perdi...
Sentindo a sensibilidade
Da uma pena surreal
E,do tinteiro dourado...
Me mantenho firme curando cicatrizes...
Que a vida me causou...
Dolorosa e voraz é dor...
Que assolou meu existir...
E, ainda estou aqui...
Caminhando no meu existir...
Por ti...

escrito por: 
RayNascimento 
Ler mais:
http://www.recantodasletras.com.br/autores/RayNascimento

Mortos-Vivos

Diz que ocorreu no cemitério
Reinava o silêncio sepulcral
Da noite...
E eis quando
O espectro da morte
Se ergueu de repente
Abrindo uma brecha no seu túmulo

E cambaleou
Por entre as sepulturas
Cujas lápides foi desviando
E aos cadáveres ordenou:
Levantem-se!

E os mortos-vivos
Ergueram-se
Formando um exército
Desalmado...

Esfaimados de sangue
Ainda hoje
Se arrastam em bando
Mordem os vivos
Assegurando-lhes a sorte...
A morte!



escrito por: Maria de Lurdes Dias
ler mais... http://impulsosdalma.blogspot.com/

sábado, junho 16

amar

















Amar


Amar não é tão simples assim
Como mostram os contos de fadas...
É mais profundo é mais ardente.
Amar não é simplesmente dizer
Eu te amo, e sim provar o que  realmente
Esta sentindo por alguém  , abrir o coração,
Se entregar de corpo e alma.
Ser sincero, cuidar e apoiar a pessoa amada.
Fazer carinho...
Porque quem ama faz de tudo pra ver
A pessoa do seu lado a mais feliz do mundo,
E não fazer 
ela sofrer, de modo algum.
Amar é ter medo de algum dia perder a alma gêmea
Amar também tem seus riscos, mas quem sabe,
Se for a pessoa certa talvez  vala a pena?


Escrito por: Carol Martins 

sexta-feira, junho 15


Declínios de Amor Twilight in the sky
Antes que a noite caia sobre a terra
Antes de sentir o medo frio
O crepúsculo do amor murcham no céu.

Quando o coração chora insaciável
sussurra através da noite
e tardia lábios secos sem vida,

Suave, para baixo do pescoço de cada amante
mãos seguram as rédeas do amor secreto;
e quando olhamos para ele um sinal concreto,
suas lágrimas estão no crepúsculo do céu.

EU TE PERDI
E se eu realmente fiz tudo errado?

As lágrimas não têm o poder de consertar
Mas ainda assim
São mais fortes que eu

Cada passo em falso, me arrependo
Mas não posso voltar atrás
Você me deixou pra trás
Não quero mais errar

Ainda é possível desaparecer?
Você não está mais aqui
E eu estraguei todo sentimento
Pois com meus erros, eu te feri

Não sei nem quem sou
Ou quem eu deveria ser
Eu assisti você sofrer
E nada pude fazer

E todos estão indo embora
E outra vez eu faço tudo errado
Segurei sua mão
Tentei te impedir de me deixar

Mais agora é tarde demais…
VOCÊ DEIXOU DE ME AMAR
escrito por: Robson Ferreira