domingo, abril 15

Melancolia do Amor


Deitado em uma sepultura fria
Uma vez lamentada, agora esquecida
Abraçado pelas trevas em uma nuvem de cinzas
Sinto a falta de algo que nunca tive em meus braços

Prisioneiro da melancolia do amor...
Amor deprimente, que me deixa tão feliz!
Abandonado na sepultura silenciosa eu resido
Esperando por você eternamente, pelo seu beijo
que há de me acordar deste sono profundo

Perdido eu estou, em linhas de um poema
Feito de amor e dor, o nosso amor, a minha dor
Pouco a pouco o meu coração desbota, esfria
A procura do que me faz tanta falta

Estou preso, acorrentado ao seu coração
Melancólico amor que me envenena até a morte
Pois esperarei chegar a sorte, no refúgio de um caixão
Amor, como te amo, melancolia do amor aos prantos
Onde as lágrimas caem de um rosto pálido, porém feliz


Rafael Mahl

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